Mesmo com o advento da internet e suas facilidades, a salutar prática da leitura de livros não está com os seus dias contados. Também não é verdade que o brasileiro não gosta de ler. Pelo menos, é o que se constatou durante a realização do Projeto Rodas Machadianas de Leitura, particularmente em Gurupi.
O que acontece é que, em muitos casos, faltam mecanismos eficazes que permitam estimular o hábito da leitura, principalmente, entre crianças e adolescentes, que, por sua vez, correm o sério risco de se transformarem em adultos não apreciadores de livros.
Trata-se de uma tarefa nada fácil nos dias atuais, vez que chega a ser descomunal a competição com os atrativos que a internet oferece. Mas nem tudo está perdido, pois a nova versão das Rodas de Leitura parece que caiu no agrado popular.
Os leitores-guia que comandaram as Rodas de Leitura em Gurupi esbanjaram criatividade na hora de exteriorizar os textos da obra de Machado de Assis. Até composições de Chiquinha Gonzaga foram utilizadas como tema musical durante a leitura.
As Rodas Machadianas de Leitura se transformaram numa preciosa ferramenta de estímulo ao desenvolvimento psicológico e moral dos alunos, ao mesmo tempo em que proporcionaram o enriquecimento do vocabulário, ampliando o mundo das idéias e dos conhecimentos. É um projeto que devido a sua importância deve ter continuidade.
Aqui ficam registradas as nossas congratulações ao presidente da Fundação Cultural do Tocantins, Júlio César Machado, e ao Gerente de Literatura da instituição, Osmar Casagrande, que viabilizaram esse projeto. Nossos reconhecimentos, ainda, à Academia Tocantinense de Letras, na pessoa de seu presidente, Eduardo Silva que, em parceria com as Academias de Letras de Palmas, Gurupi e Araguaína, conseguiu, com maestria, colocar em prática as Rodas Machadianas de Leitura.
(Zacarias Martins)
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