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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Com atuação destacada em Tocantinópolis, Clube de Leitura Blackout Virtual comemora cinco anos de existência



A presidente do Clube de Leitura Blackout Virtual (CLBV),  em Tocantinópolis, Marynalva Abreu, participou como interlocutora do seminário virtual “Arte, técnica e paixão: a gestão de projetos de formação de leitores no Brasil contemporâneo”, que faz parte dos trabalhos da pesquisa nacional “O Brasil que Lê”, desenvolvida pelo Instituto Interdisciplinar de Leitura da PUC-Rio, Cátedra Unesco de Leitura da PUC-Rio, pelo Itaú Cultural e pela JCastilho Consultoria. O objetivo da pesquisa “O Brasil que Lê” é mapear, sistematizar e analisar metodologias, tecnologias e práticas de incentivo à leitura realizadas no Brasil.

De acordo com Marynalva Abreu, a pesquisa visa explorar e reconhecer as melhores experiências de fomento à leitura nos últimos anos no Brasil. Nesse sentido, as metodologias de fomento à leitura literária, aplicadas pelo Clube de Leitura Blackout Virtual, se destacaram entre os projetos desenvolvidos por diversos agentes da sociedade brasileira, tais como: escolas estaduais e municipais, universidades públicas e privadas, bibliotecas públicas, privadas e comunitárias e organizações sociais.

Quatro encontros

O Webinário foi dividido em quatro encontros, e o CLBV participou do segundo encontro com o tema “Qual leitor? Como agimos e quem é nosso público. É preciso inovar?”.  O seminário, que aconteceu no dia 13 de agosto, foi mediado por Gilda Carvalho(PUC-RIO) e contou com a participação de quatro palestrantes, sendo: Denise Ramalho (PUC-RIO), Dolores Prades (Instituto Emília/ SP), Maria Bernadete Passos (Instituto Colibri/RNBC) e Vera Aguiar (PUC-RS).

Participaram da mesa virtual as representantes de dois projetos convidados: o Clube de Leitura Blackout, de Tocantinópolis,  e “Direito à poesia”, de Foz do Iguaçu (PR), que teve como debatedora Cristiane Checchia. As representantes dos projetos convidados, que estão na linha de frente na formação de leitores no Brasil, conversaram com os expositores e apresentaram as principais atividades desenvolvidas nos últimos anos. 

Sobre o CLBV
O Clube de Leitura Blackout  Virtual (CLBV) foi fundado em agosto de 2016, em Tocantinópolis,  como uma Associação sem fins lucrativos, políticos ou religiosos, com fins culturais, artísticos e esportivos. Suas ações são voltadas para o público infantil e juvenil e o seu foco é oferecer alternativas para preencher e tornar-se mais produtivo o tempo das crianças e adolescentes, aproximando-os dos livros literários, sejam eles impressos ou digitais e incentivando-os a praticarem atividades culturais, esportivas, de lazer e entretenimento. Foi declarada de Utilidade Pública Municipal, por meio da Lei nº 1.053, de 19 de outubro de 2018

Parcerias

Em 2017, o Clube firmou parceria com a Universidade Federal do Tocantins, campus de Tocantinópolis. A UFT registra as oficinas literárias e as demais atividades realizadas pelo CLBV, como projeto de extensão, cadastrado no SIGPROJ (Sistema de Informação e Gestão de Projetos da UFT). Em 2018 a entidade assinou convênio com o 1ª Promotoria de Justiça e com o Fórum da Comarca de Tocantinópolis.

Vale ressaltar que, como o Clube não possui recursos próprios, todas as atividades realizadas contam com a participação de diversos voluntários e também com parceiros importantes como escritores locais e regionais, doadores de livros de literatura e doadores das premiações destinadas ao Concurso Leitor Nota 10. Os parceiros que merecem destaque pela participação ativa, durante os cinco primeiros anos, são: vereador e delegado Dr. Tiago Daniel, poeta Giano Guimarães, professora Ana Cristina Pereira Teles, Cássia Maria da Silva Freitas e Guilherme Silva Abreu. 

Atividades

As principais atividades realizadas pelo CLBV, durante os primeiros cinco anos, foram: Festival Literário e Cultural/FLITOC, aberto ao público, com apresentações culturais, recital de poesias, peças teatrais, festival de música e homenagem a escritores locais e regionais; Concurso “Quem ler mais? Meninos x Meninas; Gincana literária; “Noite do cinema”, com sessão de cinema aberta ao público; Concurso “Leitor Nota 10”, com diversas premiações; Mesas de debate sobre leitura e produção literária, com a participação de escritores locais, regionais e professores da UFT; Recontos de histórias infantis com avental da imaginação e palestras de estímulo à leitura literária.

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Alunos da rede municipal têm aula literária online sobre crônicas com o escritor Zacarias Martins

 

Por Débora Ciany – Ascom Semeg

Um gênero textual muito presente em jornais, revistas, sites e blogs foi tema de uma aula diferente nesta segunda-feira, 16, realizada em ambiente virtual pela Escola Municipal Gilberto Rezende Rocha Filho do Setor Pedroso em Gurupi. A técnica para redação de crônicas literárias foi repassada pelo jornalista e escritor, Zacarias Martins que ministrou uma palestra aos estudantes usando como referência um de seus livros.

De acordo com o Diretor de Gestão Pedagógica da Secretaria Municipal da Educação de Gurupi (SEMEG), Jônatas Barreto, que também participou da live, o evento ocorreu num momento oportuno e com conteúdo muito necessário ao aprendizado. “Esse gênero textual acrescido nas aulas neste momento é muito pertinente visto que faz parte do conteúdo exigido na Olimpíada de Língua Portuguesa, como um dos temas para os estudantes do 8º e 9º anos”, explicou.

Além da composição do gênero literário da crônica, Zacarias Martins deu alguns exemplos contidos no livro ‘Histórias da História de Gurupi', obra em crônica de sua autoria e que foi por duas vezes adotado no vestibular da Universidade de Gurupi (Unirg). “Para mim é gratificante participar de iniciativas como essa da Escola Municipal Gilberto Rezende da Rocha Filho, pois tenho a oportunidade de apresentar minha produção literária aos alunos, e ao mesmo tempo ponho em prática um trabalho de incentivo à leitura e a produção textual”, avaliou o escritor.

Alunos

O público-alvo da live literária foram os alunos dos 8º e 9º anos. Segundo a professora, Aurea Sampaio, uma oportunidade para esclarecer dúvidas e curiosidades. “Trazer o escritor para o universo educacional é de muita importância. Fazer com que os alunos conheçam as suas obras, em especial, o livro; ‘Histórias da História de Gurupi’ enriquece sobre nossa cultura e tradição local. Ele não é só um dos principais poetas contemporâneos do Tocantins é, também, um escritor de uma linguagem clara e acessível a qualquer leitor e o melhor, é um poeta do povo. Para mim, enquanto educadora, divulgar os poetas Tocantinenses dentro da nossa rede municipal de ensino é de grande valia”, disse.