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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Atividades culturais movimentam Escola Loroty

Um animado sarau lítero musical movimentou os alunos da Escola Municipal Assentamento Loroty,  localizada na Agrovila do mesmo nome, no  município de Lagoa da Confusão, região centro-oeste do Estado do Tocantins.

O evento aconteceu no dia 20 de novembro de 2015, sob a organização da professora Edna de Deus, que ministra a disciplina de Língua Portuguesa, os alunos foram envolvidos em atividades que envolveram apresentações musicais, de dança, além de recital de poesias.

 A professora Sandra de Sousa Teles Fonseca,  gestora daquela unidade de ensino,  classificou o evento como   contagiante, pois além de alunos, mobilizou  outros professores  e funcionários da escola, bem como,  alguns pais de alunos.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Tarde de Cordel promete movimentar Lagoa da Confusão

A Secretaria Municipal de Ação Social de Lagoa da Confusão, por meio do CRAS – Centro de Referência e Assistência Social, promove na quarta-feira (20), a partir das 17 horas, a Tarde do Cordel, como parte da festividade de confraternização dos idosos atendidos por aquela instituição. O evento acontece na sede  do CRAS, localizada na orla da lagoa, com entrada gratuita.

Na programação, o poeta e cordelista Antônio Farias, mais conhecido como Palmares, residente em Gurupi, estará lançando o livro de cordel intitulado de “A Reunião da bicharada",  que foi publicado pela Editora Veloso. No enredo dessa obra de Palmares, os animais falam e  discutem  sobre vários temas que são comuns a todos, sempre com uma boa pitada de humor, numa linguagem simples.

De acordo com a coordenadora do CRAS, Maita Coelho,  a iniciativa faz parte do calendário de eventos colocado em prática pela  administração do prefeito Neto Lino (DEM), como forma de fortalecer as políticas  públicas de atenção à pessoa idosa no município. “A cada 15 dias promovemos uma confraternização especial com os idosos de Lagoa da Confusão. Além disso, eles são assistidos diariamente por uma equipe multiprofissional”, afirmou a coordenadora.

Filme
Outra novidade do evento será a exibição do documentário “Palmares – O Cantador de Cordel”, produzido e dirigido pelo jornalista e escritor Zacarias Martins, em 2011, e que mostra a trajetória artística do poeta e sua superação nos estudos que possibilitaram até a cursar uma faculdade.

Sobre o Poeta
Ele nasceu Antônio Farias, mas em homenagem à sua cidade natal, União dos Palmares, em Alagoas, resolveu adotar Palmares como nome artístico.
A história de Palmares é cheia de grandes desafios que ele enfrentou até atingir várias conquistas. Era analfabeto, mesmo assim, declamava seus versos para que alguém escrevesse e, dessa forma, registrasse seu trabalho num caderno. Em 2004 matriculou-se num curso de alfabetização que era realizado em parceria com o SESI e um programa de extensão do Centro Universitário UnirG. Aprendeu a ler e escrever e, depois, deu prosseguimento a seus estudos. Em 2011  colou grau pela UMA – Universidade da Maturidade, em Gurupi.

Palmares é autor de mais de 20  livros, todos de literatura de cordel, nas mais diferentes temáticas, que vão  da questão da defesa do meio ambiente, passando por vaquejadas e, até, histórias infantis. Mais recentemente, transformou em literatura de cordel algumas passagens da Bíblia. No ramo fonográfico, Palmares possui 10 CDs gravados, com melodias de sua própria autoria, nos ritmos de forró, xaxado e baião. Nos três últimos trabalhos ele inovou por causa da religião evangélica que abraçou e passou a gravar forró gospel.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Célio Benvindo está com mais dois novos livros na praça

Dentro da programação do Projeto Palmas Para a Leitura, o escritor Célio Benvindo, lançou no último dia 09 de maio, os livros “O Menino e o Contador de História” e “O Inútil e a Pequena Flor do Asfalto”, ambos publicados pela Editora Veloso. A noite de autógrafos aconteceu no Memorial Coluna Prestes, em Palmas.

Ao ser questionado sobre o seu universo literário, Benvindo afirma que é e sempre será um verso. “Talvez perdido, ou quem sabe, o mais tímido verso no meio da poesia que se chama mundo. Mas uma coisa é certa: eu estou ali – calado, reflexivo, atuante. Eu existo e me faço existir na arte que não me deixa morrer. E às vezes, até incomodo”, afirma Benvindo.

Ousando
Célio Benvindo deixar um aviso a seus leitores para que  não o procurem numa linha linear ou na calmaria das palavras. “Eu sou exatamente aquele verso que causa o desajuste de um poema, onde o leitor, mesmo o mais desatento, se pergunta: por quê? Um verso torto e crespo logo aqui? Mas não se deixe enganar: para viver e sobreviver à pesada mão do mundo, você tem que ousar, fazer parte, abrir caminhos, deixar rastos nas cicatrizes do tempo, sem perder a esperança de ser melhor a cada dia”, assim Benvindo se define como autor.

As obras
Em “O Menino e o Contador de História”, o autor  aborda de forma simples, objetiva e esclarecedora algumas questões fundamentais como a importância da leitura, não somente como elemento para desenvolver competências e habilidades técnicas, bem como,  questões políticas e humanas. Ainda faz uma abordagem acerca  da arte de ouvir e contar história, de forma a mostrar a riqueza dessa arte como uma maneira de pensar, apresentar e mediar valores fundamentais para o ser humano em todas as fases da vida.

Já na obra “O Inútil e a Pequena Flor”, o autor narra  sobre a trajetória de uma personagem que convive com a doença do Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) e como a sociedade vê, encara e lida com essas pessoas que muitas vezes são vistas como “inúteis” e,  por isso, as excluem de seu círculos de convivência.


Sobre o autor
Natural de Porto Nacional, Célio Benvindo é educador, escritor, contador de história e palestrante. Graduado em Filosofia pela FAFIC, da Paraíba e Letras, pelo CEULP/ULBRA, de Palmas. Autor de seis livros publicados. É autor do Projeto Palmas Para a Leitura e atualmente é Pós-Graduando em Docência do Ensino Superior, Pós-Graduando em Educação Infantil, Inclusiva e Transtornos Globais, além de Pós-Graduando em Língua Portuguesa e Docência do Ensino Superior. É idealizador do Projeto Palmas Para a Leitura, que conta com o apoio da Editora Veloso. Trata-se de um projeto itinerante que tem como objetivo Incentivar, despertar ou mesmo aumentar o hábito da leitura na capital do Tocantins, principalmente, nas escolas públicas, nas ruas e  nas praças, por meio de atividades lúdicas como palestras dinâmicas e criativas, oficinas, contação de histórias e exposição de livros. 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

OPINIÃO - Desnorteando virtudes e princípios éticos - Por João Gomes da Silva


A virtude como condição essencial na formação do caráter humano tem na sua ação a força motriz que rege as atitudes e decisões formadas em nossa personalidade. Considerada uma qualidade moral particular, a virtude nos leva ao encontro de práticas positivas que enlevam o espírito e que não dá para mensurar seu valor. Portanto, reforçando esse pensamento, a virtude não é apenas uma característica desta ou daquela pessoa, ou até mesmo, de um grupo de indivíduos. Assim sendo, podemos afirma, categoricamente, que a virtude é, acima de tudo, uma forte inclinação para a prática do bem.

Num passado não muito distante, os filhos da família brasileira eram orientados, na sua formação, a respeitar os princípios que norteiam a prática do bem, como respeitar os mais velhos, não pegar no alheio, independente do que fosse ou do seu valor.  Esses mesmos filhos costumavam pedir a bênção dos pais com mais frequência. Ouviam com atenção as histórias e nunca se intrometiam numa conversa a menos que fossem consultados. A mesa era lugar dos adultos. A sala de estar, (assim chamada) era reservada às conversações formais e informais, porém, dependendo de quem ali estivesse conversando, meninos não podiam transitar e nem interromper a conversa: isso era desrespeitoso.

Essas pequenas normas se condensavam na formação moral dos indivíduos e, assim, tínhamos bons cidadãos sendo inseridos na sociedade onde esses valores eram reproduzidos nas diversas ações, ainda que de forma simples.

O saber intelectual era valorizado ao máximo. Quem se formava em algum ramo, o fazia para servir. Os votos feitos em cada diplomação eram levados à sério e a sociedade contava realmente,  com bons e comprometidos profissionais comprometidos com a ética.

O tempo passou, e junto com ele,  esses valores. A sociedade brasileira foi aos poucos sendo infectada pela desestruturação da família, onde os filhos não respeitam os pais, por perceber neles a ausência de autoridade moral. Iniciam a vida sexual dentro de casa com seus parceiros igualmente desvirtuados de senso moral. Os idosos são desdenhados pelos jovens de forma aviltante a ponto de sofrer até espancamentos como se a humilhação moral não bastasse.

O fato dos filhos não obedecerem mais aos pais desajustou ao estremo a instituição familiar, que numa fuga de responsabilidades transferiu para a escola a formação dos filhos, sem perceber que a escola tem o dever apenas da formação intelectual científica. Aí, alunos desdenham e batem em professores, matam colegas em sala de aulas, pois já não são colegas. Odeiam, cometem crimes e são amparados por leis igualmente desajustadas.

Estão criando uma verdadeira legião de alienados, desprovidos de senso prático de cidadania, que só servem para massa de manobra de maus políticos.  Questões éticas começam a ser ignoradas e a situação fica mais preocupante quando  o cidadão comum deixa simplesmente de indignar-se diante de tantos descalabros, de tanta corrupção e até mesmo, diante de tanta violência, coisas que aos poucos vão se incorporando no dia-a-dia das pessoas  como se fossem normais.

Uma sociedade assim se descompromete com o que é digno, se mutila moralmente e se torna estéril na produção de bons cidadãos, desnorteando princípios e virtudes tão indispensáveis para um viver harmônico e feliz.  Vamos dar um basta nesta situação!