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sábado, 17 de abril de 2010

COM QUE CARA?


Tem gente que não tem jeito,

precisa urgentemente mudar.

Faz tudo sempre errado

e pensa que certo está.


Eu já não sei mais o que fazer

Com gente como essa.

Suja a nossa cidade

E acha que é legal à beça.


A sujeira já é tamanha

como tamanha é a ignorância.

Vocês sabiam que cidade limpa

é coisa de muita importância?


Colaborem com a limpeza,

mostrando um pouco de educação.

Olhem só a cara lambida

de quem joga lixo no chão:


Tocantinenses são destaques no 1º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afrobrasileira

O projeto “Lagoa da Pedra e a Roda de São Gonçalo” foi aprovado no edital do 1º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afrobrasileiras. Prêmio é realizado pelo CADON – Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves, em conjunto com a Fundação Cultural Palmares – FCP e patrocínio da Petrobras.

O projeto de autoria do repórter fotográfico Emerson Silva, co-autoria e curadoria do fotógrafo Manoel Júnior com pesquisas e textos do jornalista, educador, teólogo e mestre em Ciências do Ambiente, Wolfgang Teske, nasceu da necessidade de levar ao público o acervo obtido durante o estudo de caso de processo folkcomunicacional (estudo sobre processos de comunicação através das manifestações folclóricas e suas relações com a mídia), o livro A Roda de São Gonçalo na Comunidade Quilombola da Lagoa da Pedra em Arraias”, de autoria de Teske.

Esse projeto foi o único selecionado do Estado do Tocantins, dentre os 1001 inscritos em todo o Brasil.

Consta do projeto exposição fotográfica interativa com 30 fotos coloridas, tamanho 0.60 cm x 0.90 cm; montar quebra cabeça fotográfico de 1,00 x 1,70 para interagir com os visitantes da exposição; elaborar fotolivros, selos e cartões postais customizados para distribuição entre parceiros e instituições de cultura do Estado; realizar exposições virtuais e atividades fotográficas. A exposição será apresentada nas principais cidades do Estado e na própria comunidade quilombola Lagoa da Pedra, com o objetivo de valorizar e preservar suas origens, rituais e a manifestação religiosa conhecida como Roda de São Gonçalo – ritual empregado em pagamento a alguma graça alcançada ou concedida, por meio de uma promessa a São Gonçalo

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Palestra na Escola da Copefa abordou a formação de leitores na era do conhecimento



No dia 15 de abril, pela manhã, estive em Formoso do Araguaia, cidade localizada no Sul do Tocantins e a 320 km de Palmas, nossa capital, para ministrar palestra com o tema “A importância da formação de leitores na era do conhecimento”. O convite partiu da diretora da Escola Copefa– Cooperativa de Educadores de Formoso do Araguaia, professora Maria Madalena Costa Martins Souza, que estava promovendo o “Dia D da Leitura”

Foi uma experiência gratificante, principalmente, por constatar que a escola coloca em prática – e com muita competência – várias ações de incentivo a leitura e a produção textual, propiciando ao alunado a participação entusiasmada, contribuindo também para despertar o senso crítico que certamente irão transforma-los em cidadãos mais conscientes de seus direitos e deveres ao mesmo tempo em que os prepara para vencer os obstáculos que por ventura lhes surjam pela frente.

Após a minha palestra, fiz o sorteio de vários livros entre os alunos, bem como, doação de algumas publicações de autores tocantinenses à Biblioteca da Escola. A Copefa integra a rede de escolas do Sistema Positivo de Ensino.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A navegação poética de Dourival Santiago


“Esta obra representa a inquietude, o espanto, a perplexidade do “eu lírico” diante dos acontecimentos da vida, pois o homem é um ser que não sabe viver sem matar, não sabe amar sem ferir, e nem ganhar sem perder”. É assim que o poeta Dourival Santiago define o conjunto de poesias inseridas em “Barco de Pedra”, livro publicado pela Editora Kelps, de Goiânia (GO). Na visão do autor, esse mesmo homem é limitado demais, se perde nos labirintos das circunstâncias e quase sempre não vê a nobreza de seu coração.

Após as primeiras leituras de “Barco de Pedra”, é fácil concordar com a opinião do professor Gesimário de Carvalho, que assina o prefácio da obra, ao afirmar que ver algo de especial na poesia de Dourival Santiago, ressaltando que afora as rimas, o poeta não persegue a forma como o seu ideário. “Sua ambição maior é ser um repositório das situações afetivas mais singelas, mas não menos vitais no cotidiano humano. Tal prática se dá por intermédio de um lirismo simples e cativante, cuja maior escola na nossa poesia foi praticada por Manuel bandeira”, explica o professor.

SOBRE O AUTOR

Dourival Santiago é natural de Miracema do Tocantins, mas reside em Paraíso do Tocantins desde 1970. Em 1977 enveredou-se pelos caminhos das artes cênicas, tendo escrito, atuado e dirigido vários espetáculos teatrais. Em 1982 venceu em Goiânia (GO), o Concurso de Poesias Grandes Talentos. Possui publicados os seguintes livros: “Pegadas do Sol” (Poesias - 1986); “O mundo não vale a minha mãe” (Poesias-1988) e que teve segunda edição ampliada em 2006. “Vida Humana”(Poesias-1994); “Gente do Interior” (Crônicas e Contos - 2004). Participou, ainda, da Antologia poética do V Prêmio SESI de Poesia (1977), V prêmio SESI de Contos tocantinenses (1999) e da coletânea “Na trilha do descobrimento do Brasil” (2000), em Santos (SP).

Dourival Santiago é titular da Academia Tocantinense de Letras, onde ocupa a cadeira 39, cujo patrono é o escritor, educador e humanista Ribeiro da Cunha. Também integra o quadro de Membro Correspondente da Academia Gurupiense de Letras.

Em Paraíso do Tocantins foi diretor de Cultura do Palácio de Cultura Cora Coralina,fundou o Grupo Independente de Teatro do Tocantins (GRITTO), e, em 2009, foi eleito presidente do Conselho Municipal de Cultura de sua cidade.