Por Zacarias Martins
Os municípios tocantinenses estão encontrando dificuldades para atingir a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde para vacinar 461 mil pessoas com idade entre 20 e 39 anos, contra a rubéola.
A campanha que começou dia nove de agosto e vai até o próximo dia 12 de setembro, está sendo um grande desafio para as equipes de vacinação, principalmente, diante de inusitados obstáculos encontrados.
Para atingir a meta, os profissionais de saúde têm visitado empresas e todos os tipos de estabelecimentos comerciais e, ainda trabalhado no período noturno, visitando casas para vacinar quem não teve ainda a oportunidade de se imunizar contra essa terrível doença.
No entanto, o que mais chama a atenção, particularmente em Gurupi, é que, em alguns casos, as equipes de vacinação são até hostilizadas por moradores que residem em áreas consideradas nobres da cidade, coisa que raramente acontece com quem mora em casas mais humildes da periferia.
Se não houver a colaboração maciça da população, será muito difícil erradicar essa doença. No Tocantins, segundo dados da Coordenação de Imunização, em 2007 houve 37 casos de rubéola confirmados e em 2008 até o momento dois casos. Para esta campanha o Ministério da Saúde enviou 600 mil doses de vacinas contra Rubéola.
Os sintomas da Rubéola são semelhantes aos da gripe: febre, dor de cabeça, dor ao engolir, dores nas articulações e nos músculos, pele seca, congestão nasal, espirros, manchas na pele e aumento dos gânglios linfáticos (ínguas).
A Rubéola é espalhada pela respiração (contato com fluidos do nariz e boca de uma pessoa infectada, seja direto ou através da transmissão aerossol) é altamente contagiosa - 90% das pessoas sem imunidade compartilhando o lar com alguém infectado são contagiadas.
É preciso que todos se conscientizem da importância de se vacinar para prevenir a doença. A vacina é gratuita.
Um pouco de educação e cordialidade para com os profissionais que atuam nas equipes de vacinação não custa nada e, certamente, a sua saúde vai agradecer depois
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