"O Valente Mercador", "Serjão Cachoeira – O Herói de Santo Reis" e "O Empregado e o Salário", são os títulos dos livros de literatura de cordel que o poeta popular J. Ribamar dos Santos estará lançando em noite de autógrafos no próximo sábado, 26, a partir das 20 horas, no Centro Cultural Mauro Cunha, com direito a recital de poesias e apresentação da Banda de Música Municipal Ciney Santos Miranda. O evento é uma iniciativa da AGL - Academia Gurupiense de Letras, com o apóio da Fundação Cultural de Gurupi.
PERIL DO AUTOR
Tocantinense de Dueré, J. Ribamar dos Santos há muitos anos reside em Gurupi. É titular da Academia Gurupiense de Letras, onde ocupa a Cadeira de nº 01. Sua estréia oficial no mundo das letras aconteceu em meados de 1998, quando teve trabalhos publicados no "Anuário de Poetas e Escritores de Gurupi". Também participou do Anuário nas edições de 1999, 2000 e 2004. Seu primeiro livro individual "A Rosa de Ouro & Outros Poemas" , foi publicado em 2003. Nesse mesmo ano integrou as antologias "Anuário de Escritores", "Talentos de um novo tempo" e "Diário do Escritor". Participou, ainda, das antologias literárias "Palavras de Amor" e "Prêmio Anchieta de Poesia", ambas em 2000. Já em 2001, participou da antologia "E por falar em amor...". Em 2002, foi alvo de substanciosa matéria publicada na revista " Almanaque Cultural do Tocantins", órgão de divulgação da Fundação Cultural do Tocantins. Em 2004, teve trabalhos publicados na antologia "Além das Palavras" e publicou o seu segundo livro individual de poemas, intitulado "Alma de Penas". Em 2006 marcou presença na antologia " Amar é tão bom" e conquistou menção honrosa no IX Prêmio Missões, do Rio Grande do Sul, tendo participado de uma antologia reunindo os trabalhos que mais se destacaram nesse prêmio. Em 2007, Com o poema "Soneto da ilusão", participou da Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos – Volume 31, lançada pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE), do Rio de Janeiro.
SOBRE A LITERATURA DE CORDEL
De acordo com informações da Academia brasileira de Literatura de Cordel, na época dos povos conquistadores greco-romanos, fenícios, cartagineses, saxões, etc, a literatura de cordel já existia, tendo chegado à Península Ibérica (Portugal e Espanha) por volta do século XVI. Na Península a literatura de cordel recebeu os nomes de "pliegos sueltos" (Espanha) e "folhas soltas" ou "volantes" (Portugal). Florescente, principalmente, na área que se estende da Bahia ao Maranhão esta maravilhosa manifestação da inteligência brasileira merecerá no futuro, um estudo mais profundo e criterioso de suas peculiaridades particulares.
De Portugal, a literatura de cordel chegou ao Brasil no balaio e no coração dos nossos colonizadores, instalando-se na Bahia e mais precisamente em Salvador. Dali se irradiou para os demais estados do Nordeste. A pergunta que mais inquieta e intriga os nossos pesquisadores é "Por que exatamente no nordeste?". A resposta não está distante do raciocínio livre nem dos domínios da razão. Como é sabido, a primeira capital da nação foi Salvador, ponto de convergência natural de todas as culturas, permanecendo assim até 1763, quando foi transferida para o Rio de Janeiro.
Na indagação dos pesquisadores, no entanto há lógica, porque os poetas de bancada ou de gabinete, como ficaram conhecidos os autores da literatura de cordel, demoraram a emergir do seio bom da terra natal. Mais tarde, por volta de 1750 é que apareceram os primeiros vates da literatura de cordel oral. Engatinhando e sem nome, depois de relativo longo período, a literatura de cordel recebeu o batismo de poesia popular. Foram esses bardos do improviso os precursores da literatura de cordel escrita.
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