Maria da Conceição Rodrigues Bezerra, ou Conceição Rodrigues, seu nome artístico, nasceu em 24 de agosto de 1952, em Formoso do Araguaia (TO). É pedagoga, formada pela Faculdade de Filosofia e Ciência Humanas de Gurupi (Fafich), com Pós-Graduação em Especialização da Educação: Gestão e Ensino. Foi Coordenadora de Apoio da Escola Estadual Julieta Zeferino e professora no Colégio Estadual de Gurupi e no Centro de Ensino Médio Ary Ribeiro Valadão Filho. Foi Coordenadora Pedagógica da Escola Municipal Ilsa Borges Vieira e professora de Português e Redação da Escola Municipal Odair Lúcio. Também foiprofessora no Colégio Presbiteriano Araguaia. Possui publicado um livro de poesias “Pingos” , lançado em 2000. Também participou do “Anuário de Poetas e Escritores de Gurupi”, edições de 1999 e 2000. Participou da Academia Gurupiense de Letras e hoje (2008), reside em Palmas, capital do Tocantins.
POESIAS
Fonte da vida
Não deixe a fonte secar
Não deixe a fonte faltar
Não atrapalhe o percurso da vida
Deixe a fonte brotar.
Não suje a fonte da vida
Não polua os mananciais
Não seque o aquário da vida
Não destrua as matas fluviais.
Vamos ajudar a preservar
A água que mata a sede
A água que brota na fonte
As minas no alto do monte
A água que gera a vida
A água que refrigera e te acalma
Tirando o cansaço da lida
Tirando o cansaço da alma
A água que molha a terra
Fazendo a relva brotar
Unidos venceremos essa guerra
Vamos todos preservar.
A TERRA HOJE
Oh, meu amigo poeta!
Venha ver o que restou
Da sua terra com palmeiras
Onde cantavam os sabiás
As aves não mais gorjeiam
Vivem sempre a lamentar
A irracionalidade do homem
Em caçar e desmatar
Tudo agora é diferente:
Floresta virou capim
E as palmeiras desaparecendo
No fogo que não tem fim.
Oh, meu amigo poeta!
Venha ver o que restou
Da sua terra com palmeiras
Onde cantavam os sabiás
As aves não mais gorjeiam
Vivem sempre a lamentar
A irracionalidade do homem
Em caçar e desmatar
Tudo agora é diferente:
Floresta virou capim
E as palmeiras desaparecendo
No fogo que não tem fim.
O LIVRO
És extraído da natureza
O consciente escrito em simples frases
Quando folheado...
Seduz a imaginação numa sede insaciável.
Vai incorporando sedução cultural
Suga forte, o sulco que infiltra a essência,
E cicatriza os anseios do momento.
Folheia, revisa...
Numa cosmovisão englobada de detalhes.
Terapia, atrações e extrações.
És o som que se ouve nas profundezas do intelectual,
Flutuando na metafísica do perfil.
Incorporando sedução cultural.
És extraído da natureza
O consciente escrito em simples frases
Quando folheado...
Seduz a imaginação numa sede insaciável.
Vai incorporando sedução cultural
Suga forte, o sulco que infiltra a essência,
E cicatriza os anseios do momento.
Folheia, revisa...
Numa cosmovisão englobada de detalhes.
Terapia, atrações e extrações.
És o som que se ouve nas profundezas do intelectual,
Flutuando na metafísica do perfil.
Incorporando sedução cultural.
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